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Foto do escritore-Vai Por Mim 🌍 Clau Parra

Hotelaria: recomeçar de onde parou?

Que o setor do TURISMO foi um dos mais afetados nessa pandemia não é novidade pra ninguém, e que a atividade HOTELEIRA começa a dar sinais, de que é ela, quem vai puxar a fila da retomada.

Alguns hotéis já começam a planejar a reabertura de suas portas, mesmo que em “soft open”, outros somente em 2021 e outros talvez nem abram mais, encerrando suas atividades. Infelizmente!


Para os que permanecem no mercado o foco agora é criar medidas e construir protocolos para o “restart”. Todo ser humano é muito resistente as mudanças e a palavra do momento é: ADAPTABILIDADE com as mudanças de costumes e cultura! Assim, conseguiremos minimizar os impactos causados pelo coronavírus e desenvolver novos caminhos para o crescimento do setor como um todo.

Não existe uma hotelaria consolidada sem um destino forte. A hotelaria faz parte do tripé da atividade turística, junto com meios de transportes e as agências de viagens. E quando falamos da sobrevivência dos hotéis, temos que pensar no macro, no todo e em tudo, ou seja, o trade deve estar nesse momento unido e alinhado com os propósitos da retomada.

Mas aqui, vamos focar na hotelaria. Tenho acompanhado os grandes nomes do setor, como Chieko Aoki do Blue Tree Hotels, José Auriemo do grupo Fasano e VPs de outros empreendimentos e muitas medidas já estão sendo estudadas para mitigar as perdas e apostam na criatividade para a sustentabilidade dos negócios.

Algumas medidas e ações que os empresários do setor já podem começar (ou já deveriam) a analisar e inserir nos procedimentos e processos internos para um retorno das atividades:


1. Garantir a SEGURANÇA DA EQUIPE, pois só assim será possível atingir um atendimento de qualidade e que passe segurança aos hóspedes. Testagem diária da saúde e treinamento da equipe.

2. Criação de PROTOCOLOS SANITÁRIOS e integrados com rigor hospitalar, adotando um controle de higiene e segurança muito mais rigorosos – adotar o uso de epi´s e demais medidas de segurança;

3. Estratégias no Mapa de Reservas – UH´S VAGAS por 48 horas pós check out.

4. Mudanças nos serviços de ALIMENTOS & BEBIDAS – como adotar o sistema a Lá Carte – onde o cliente escolhe o que quer a partir do cardápio e o prato é feito na hora direto da cozinha; outra opção seria o sistema de buffet invertido, quem serve é um funcionário a partir da vitrine, evitando o contato do cliente com os alimentos.

5. Provável mudança na DISPOSIÇÃO DOS MÓVEIS em todos os cômodos e redução de equipamentos e descarte de itens com pouca ou nada de utilização – decoração por exemplo.

6. Importante investir em sinalização interna – COMUNICAÇÃO EDUCACIONAL relevante aos procedimentos de uso de máscaras, lavar as mãos, manter a distância; entre outros;

Esses são só alguns processos, entre tantos outros que deverão mudar, como check in/out, etc. Um excelente exemplo de PROGRAMA DE SEGURANÇA está em Portugal, que adotou o protocolo “CLEAN & SAFE”, (mais detalhe você pode clicar aqui) um selo oferecido ao estabelecimento de atividade turística, devidamente registrados aos órgãos de autoridade local e que os diferencia em empreendimentos que seguem as normas estabelecidas pelo programa, onde asseguram o cumprimento de requisitos de higiene e limpeza para prevenção e controle da #COVID-19 e de outras infecções, o que reforça a confiança do turista no destino. No Brasil não há nada a vista, mas penso que isso não impede do trade se unir e criar seu próprio SELO, alicerçado em normas e padrões estabelecidos por órgãos competentes. Isso sem dúvida transforma qualquer destino em #SEGURO para VISITAR.

Aqui deixo uma mensagem que vai além do #ficaemcasa, gentilmente oferecida por um grande amigo, que hoje está à frente de uma importante rede hoteleira:


“Acredite no turismo brasileiro. Superamos mais de 6 crises nos últimos 20 anos. Em todas elas, saímos fortalecidos e crescemos. Essa é a maior de todas, mas se deixarmos o pessimismo tomar conta, não veremos luz no fim do túnel. E acredite, a luz existe, mas depende de inovação e criatividade para enxergarmos. Tudo indica que as pessoas começarão a viver mais o hoje, pois essa crise nos deu a certeza que não temos certeza se o amanhã existirá. Para o turismo isso é magnífico, pois as pessoas vão buscar momentos, experiências, emoções e talvez, nem tanto bens materiais que até hoje traziam bem estar e aquele sentimento que só alimenta o próprio ego.

Fica essa mensagem e até a próxima!


Abraços


Clau Parra

 

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